Benefícios corporativos: saúde física e mental como diferencial na atração e retenção de talentos

Atrair e reter os melhores talentos tornou-se um dos grandes desafios para líderes de RH, CEOs, gestores e proprietários de pequenas e médias empresas.

Em um mercado competitivo, oferecer benefícios corporativos robustos – com ênfase especial em saúde física e mental – pode ser o fator decisivo que diferencia sua empresa.

Os profissionais de hoje buscam mais do que um bom salário: eles valorizam empresas que demonstrem cuidado genuíno com seu bem-estar e qualidade de vida no trabalho.

Neste artigo, exploramos por que um pacote de benefícios atrativo é essencial para conquistar e fidelizar talentos, apresentando pesquisas atualizadas (2023-2024), exemplos concretos e dicas de implementação.

Por que os colaboradores valorizam os benefícios corporativos?

Não se trata mais de “mimos” ou extras supérfluos – os benefícios corporativos ocupam um lugar central na satisfação e motivação dos colaboradores. Estudos recentes confirmam essa tendência: 85% dos profissionais afirmam que os benefícios oferecidos pela empresa impactam diretamente sua satisfação no trabalho, evidenciando que vantagens como plano de saúde, folgas remuneradas e auxílio bem-estar são fatores determinantes para a motivação e produtividade.

Em outras palavras, os benefícios vão além de um diferencial competitivo – eles se tornaram parte integrante da proposta de valor ao funcionário.

Essa valorização dos benefícios reflete mudanças nas expectativas da força de trabalho. Colaboradores de diferentes gerações esperam que as empresas cuidem de sua saúde, equilíbrio e desenvolvimento. Flexibilidade de horário, por exemplo, despontou como um dos benefícios mais desejados no pós-pandemia.

Em pesquisa da Robert Half em 2024, a flexibilidade já aparece entre os três benefícios mais importantes para os profissionais, ao lado de bônus e apoio educacional, indicando a importância do equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Benefícios alinhados a essas novas demandas geram engajamento: colaboradores que se sentem apoiados tendem a retribuir com maior dedicação e lealdade.

Vale notar que essa tendência é abrangente. Um estudo de 2025 mostrou que 76% das mulheres e 70% dos homens consideram os benefícios corporativos um critério essencial ao aceitar uma oferta de emprego. Ou seja, para a grande maioria dos candidatos, um pacote de benefícios bem estruturado pesa tanto quanto – ou até mais que – o salário na decisão de escolher uma vaga. Pacotes alinhados às necessidades reais (como assistência à saúde, apoio psicológico, auxílio home office, entre outros) não apenas atraem talentos, mas também contribuem para a retenção dos profissionais no longo prazo.

Em resumo, colaboradores valorizam empresas que valorizam pessoas – e benefícios são uma das formas mais visíveis de demonstrar esse valor.

Remuneração vs Benefícios: o que pesa mais na decisão?

É claro que a remuneração permanece importante, mas pesquisas indicam que muitos profissionais estariam dispostos a trocar um salário mais alto por um pacote de benefícios mais vantajoso. Na mesma pesquisa citada, 51% dos homens afirmaram que aceitariam ganhar um salário menor caso os benefícios fossem melhores. Esse dado reforça o poder dos benefícios na equação de escolha: um plano de saúde abrangente, programas de bem-estar e flexibilidades podem compensar diferenças salariais, aos olhos de muitos funcionários.

Do ponto de vista de retenção, a importância dos benefícios fica ainda mais clara. Uma pesquisa recente revelou que quase 50% dos colaboradores deixariam seus empregos se estivessem insatisfeitos com os benefícios oferecidos.

Ou seja, mesmo profissionais que gostam da empresa podem buscar outras oportunidades caso sintam que seu pacote de benefícios não atende às expectativas. De fato, “melhor remuneração ou benefícios” aparece consistentemente como um dos principais motivos para profissionais considerarem trocar de emprego. Em suma, investir em benefícios competitivos ajuda a reduzir a rotatividade, pois os funcionários tendem a permanecer onde se sentem valorizados de forma holística – financeiramente e em qualidade de vida.

Dica: não subestime o impacto de um pacote de benefícios atraente nas negociações de contratação. Muitas vezes, oferecer aquela vantagem extra – como um auxílio creche, academia conveniada ou horário flexível – pode ser o detalhe que leva um candidato de alto nível a dizer “sim” à sua oferta, mesmo que outra empresa ofereça salário ligeiramente maior. Benefícios bem planejados comunicam o compromisso da empresa com o bem-estar do colaborador, fortalecendo a marca empregadora e diferenciando você na disputa pelos melhores talentos.

Beneficio de saúde empresarial: o benefício número um

Entre todos os itens de um pacote de benefícios, o Beneficio de saúde empresarial destaca-se como o preferido dos funcionários – especialmente no Brasil, onde ter acesso a assistência médica de qualidade faz toda a diferença. Diversas pesquisas confirmam que a assistência médica é consistentemente classificada entre os benefícios mais importantes para os colaboradores, geralmente figurando no topo da lista. Não por acaso, também é um dos benefícios mais oferecidos pelas empresas, ao lado de vale-refeição e assistência odontológica, refletindo sua alta demanda e valor percebido.

Para o colaborador, saber que a empresa cobre um bom plano de saúde traz tranquilidade e segurança, impactando diretamente sua satisfação. Esse benefício cuida da saúde física do time – desde consultas de rotina, exames preventivos, até emergências médicas – reduzindo o estresse associado a custos médicos elevados. Consequentemente, funcionários com cobertura médica adequada tendem a apresentar menos absenteísmo e mais engajamento, pois sentem-se amparados em caso de enfermidades e conseguem focar melhor no trabalho.

Do ponto de vista de atração e retenção, oferecer um plano de saúde corporativo robusto é praticamente obrigatório nos dias de hoje. Candidatos muitas vezes priorizam empresas que oferecem assistência médica em seus pacotes, mesmo que a oferta salarial seja similar. Para profissionais com família, esse fator pesa ainda mais: assegurar proteção à saúde dos dependentes é um diferencial enorme. Em suma, beneficio de saúde é um benefício “campeão” – um investimento que retorna em forma de satisfação, produtividade e fidelização do capital humano.

Saúde mental no trabalho: tão importante quanto a física

Nos últimos anos, a saúde mental no trabalho ganhou destaque merecido. Empresas pioneiras entenderam que não basta cuidar apenas da saúde física – é preciso apoiar o bem-estar emocional dos colaboradores. E os profissionais têm valorizado muito esse cuidado. Segundo o estudo People at Work 202343% dos trabalhadores brasileiros se sentem desamparados para tratar de questões de saúde mental com gestores ou colegas, por medo de julgamentos ou falta de suporte. Esse dado acende um alerta: grande parte da força de trabalho não encontra no ambiente de trabalho a abertura ou apoio necessário para lidar com estresse, ansiedade, depressão e outros desafios psicológicos. Em outras palavras, há uma demanda reprimida por iniciativas de saúde mental corporativa.

Felizmente, empresas que investem em programas de bem-estar mental estão colhendo resultados positivos. De acordo com um levantamento da Conexa em 2023, impressionantes 87% das organizações brasileiras relataram afastamentos por problemas psicológicos entre funcionários – um indicativo do impacto do adoecimento mental. Por outro lado, aquelas companhias que promovem ativamente o bem-estar (por exemplo, oferecendo apoio psicológico, campanhas internas de conscientização, terapias ou meditação) observam melhora de 35% no engajamento dos colaboradores. Ou seja, iniciativas de saúde mental não só atendem a uma necessidade urgente dos funcionários, como também elevam índices de engajamento, clima organizacional e produtividade.

Investir em saúde mental pode envolver diversas ações: programas de apoio psicológico (EAP) com atendimento terapêutico confidencial, palestras sobre equilíbrio emocional, treinamento de líderes para lidar com o tema, horários flexíveis que minimizem burnout, entre outras medidas.

O importante é criar um projeto estruturado de saúde mental na empresaveja nosso artigo sobre isso, com políticas e recursos dedicados. Empresas referência já aderiram a campanhas como o Janeiro Branco(mês da conscientização sobre saúde mental) e estão buscando certificações como a de “Empresa Promotora da Saúde Mental” – reflexo de um movimento que veio para ficar.

Como começar? Uma boa prática é realizar um diagnóstico inicial do bem-estar do seu time e então desenhar ações focadas nas principais dores encontradas. Para um guia detalhado, confira como construir um projeto de saúde mental para sua empresa passo a passo neste artigo do blog da Renovi. Lembre-se: ao oferecer suporte emocional e promover a saúde mental no trabalho, sua empresa demonstra empatia e responsabilidade social, fatores que pesam cada vez mais na decisão dos talentos de permanecerem ou ingressarem na organização.

Pacote de benefícios completo: investimento com retorno garantido

Diante de todos esses pontos, fica claro que montar um pacote de benefícios completo, equilibrando saúde física, mental e incentivos variados, não é um custo, e sim um investimento estratégico. Empresas que cuidam do bem-estar integral do colaborador colhem como retorno um time mais motivado, produtivo e leal – vantagens competitivas difíceis de quantificar. Mas alguns números dão uma ideia desse impacto positivo (e, inversamente, do prejuízo de ignorar essa área):

  • Produtividade: Colaboradores com transtornos mentais podem ter em média 20% de queda na produtividade, segundo a OMS – Resutados projeto de Saúde Mental. Ao investir em bem-estar e prevenir esses problemas, você recupera esse potencial produtivo. Deixar de agir significa aceitar uma equipe rendendo abaixo do ideal.
  • Absenteísmo e presenteísmo: Funcionários mentalmente sobrecarregados faltam até 12 dias a mais por ano, e mesmo quando presentes podem não performar bem (presenteísmo). Estudos apontam que o presenteísmo custa às empresas 1,5 vez mais que as faltas em si. Ou seja, há um custo invisível em não apoiar a saúde do time. Empresas que oferecem benefícios de bem-estar (como ginástica laboral, apoio psicológico, horários flexíveis) conseguem reduzir essas perdas.
  • Rotatividade: A saída de talentos é talvez o custo mais significativo. Substituir um colaborador pode custar de 6 a 9 meses do salário anual dele em termos de recrutamento, treinamento e perda de produtividade até o novo empregado engrenar. Se a falta de benefícios contribui para demissões, a empresa literalmente paga a conta. Por outro lado, reter um talento valioso sai muito mais barato do que ter que recrutar outro – e benefícios fortes são um pilar da retenção. (Calculamos, em um artigo específico, que uma empresa de 100 funcionários pode perder centenas de milhares de reais por ano em produtividade, absenteísmo e rotatividade ao negligenciar o bem-estar dos colaboradores.)

Em suma, os benefícios corporativos funcionam como uma estratégia de ROI positivo: para cada real investido no bem-estar do funcionário, vários reais retornam em forma de maior eficiência, inovação, engajamento e redução de custos trabalhistas ocultos. Empresas que já entenderam isso encaram o pacote de benefícios como parte da estratégia de negócios, e não apenas como despesa de RH.

Dica: Não se esqueça dos profissionais contratados como pessoa jurídica (PJ). Eles também valorizam vantagens corporativas, mesmo não sendo funcionários pelo regime CLT. Já é possível, por exemplo, oferecer benefícios a profissionais PJ sem gerar vínculo empregatício – há maneiras legais de estender alguns benefícios a contratados externos sem caracterizar relação de emprego (veja como neste artigo da Renovi). Incluir esses colaboradores no guarda-chuva de cuidados da empresa pode aumentar seu engajamento e retenção, tornando você um contratante mais atrativo no mercado de freelancers e terceirizados.

Conclusão: valorize pessoas para atrair e reter talentos – e colha os frutos

Os dados e exemplos apresentados deixam uma mensagem clara: benefícios corporativos sólidos, especialmente nas áreas de saúde física e mental, são decisivos para atrair os melhores profissionais e manter seu time atual engajado e fiel. Em um cenário onde talentos escolhem onde querem trabalhar, oferecer apenas o salário “de mercado” não basta – é preciso demonstrar na prática que a empresa se importa com o indivíduo de forma completa. Desde um plano de saúde empresarial de qualidade até iniciativas de saúde mental no trabalho, passando por benefícios flexíveis alinhados ao perfil da sua equipe, cada componente do pacote conta na percepção de valor do colaborador.

Para o líder ou gestor, investir em benefícios é investir no ativo mais importante do negócio: as pessoas. Empresas que constroem uma cultura de cuidado colhem um ambiente de trabalho mais saudável, colaboradores mais felizes e resultados superiores. Portanto, avalie o pacote de benefícios atual da sua organização e identifique onde é possível melhorar. Converse com seus colaboradores, entenda quais benefícios eles mais valorizam e monte uma estratégia de benefícios competitiva que reforce sua marca empregadora.

Por fim, não deixe de agir: comece já a transformar a experiência dos seus funcionários. Empresas que valorizam seus talentos conquistam vantagens duradouras no mercado. Se você quer ajuda para implementar ou aprimorar programas de benefícios e bem-estar na sua empresa, entre em contato com a Renovi Saúde – teremos prazer em ajudar a criar um projeto sob medida, que faça da sua empresa um ímã de talentos e um lugar onde os melhores profissionais queiram construir carreira. Invista em benefícios corporativos hoje e garanta o sucesso do seu negócio amanhã!

Sugestões de palavras-chave: benefícios corporativos; plano de saúde empresarial; saúde mental no trabalho; retenção de talentos; atração de talentos; pacote de benefícios; bem-estar corporativo.

Referências:

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